Lojas De 1 Dólar: Pegue Uma Cesta. Você Vai Precisar

2 de mai. de 2013

Aqui no Brasil, principalmente em certas partes de Copacabana e do Centro, você se depara de esquina em esquina com aquelas lojas com a faixada na porta indicando o preço pechincha dos produtos: R$ 1.99. E claro, essas lojas sempre estão lotadas com pessoas segurando cestas, e mexendo e remexendo nos produtos disponíveis. 


Gostaria de poder dizer que nesses estabelecimentos, você encontra de tudo. E bem, você encontra sim de tudo, mas este tudo consiste geralmente em acessórios, brincos, prendedor de cabelo, chaveiros, maquiagem, enfim, bugigangas diversas - contudo com um foco muito maior em determinado gênero como consumidor. 

E ainda vale ressaltar que em grande parte destas lojas de ''1.99'' existem sim produtos que não constam tal preço na etiqueta. Claro que a diferença não é muita, mas a cada nova bugiganga você repara que os preços vão subindo, e o nome da loja perde um pouco o sentido.

Isso não parece afetar muito a visão dos clientes perante a loja. Porque com uma cesta em mãos, lá vão eles colocar tudo o que vêem dentro da tal, sem pensar na soma de tanto 1.99, 2, 3, 4, e a equação final - que acaba por se tornar uma leve surpresa mesmo que indiferente. E isso levando produtos que não constam na lista de prioridades no dia a dia funcional de uma casa por exemplo.

Então observo as famosas lojas de 1 dólar dos Estados Unidos (e que também estão surgindo no UK) e não deixo de ficar abismada. Abismada mesmo, porque é incrível como eles conseguem fazer essa formação de preço para produtos (1 dólar), e manter a palavra. E não é só ao preço que me refiro, e sim ao estoque. Eles vendem de tudo - literalmente. De produtos de mercearia, banho, cozinha, cama, brinquedos: tudo! E como o nome diz, por 1 dólar - ou menos (ao contrário das lojas de 1.99 que encontramos por aqui). Imagina você entrar numa loja e poder comprar aqueles produtos que custariam em torno de 30-40 reais, ou até mais, por UM DÓLAR (equivalente à dois reais)!


Claro que no Brasil temos de levar em conta a  carga tributária determinadas pela lei. Dentre esta carga tributária se engloba alíquotas, taxas, e impostos. Sobre a quantidade de taxa de impostos, estamos cansados de saber que extrapola os limites do exagero (redundância necessária). O Brasil é um dos países com o maior número de carga tributária do mundo, e isso é sem dúvida alguma, revoltante.

O vendedor quer ter o poder de proporcionar ao cliente, a venda de um produto por um preço que seja justo para ambos. Isto é, definir um preço que lhe traga lucro, claro, mas que seja de acesso ao consumidor. E com as cargas tributárias isso se torna no mínimo um processo difícil. Vale sempre levantar também as estratégias de vendas, quando o vendedor coloca o preço do produto de forma com que influencie a mente do consumidor a crer que tal produto tem a mesma qualidade que o valor da etiqueta. Afinal ''quando o produto é caro, quer dizer que é de qualidade'' - e isso nem sempre é verdade como é de conhecimento geral.


Seria lindo se fosse possível ter essas lojas de 1 dólar no Brasil congruente com o nome que carrega. Se as lojas de 1.99 já ficam cheias de clientes mesmo não cumprindo tanto a promessa de preço, imagina se o fizessem? O engraçado das lojas de 1 dólar dos EUA, é a forma como ao chegar você já se depara com uma placa em cima do local onde ficam as cestas: ''Pegue uma, você vai precisar.'', e o público dessas lojas assim o faz. Pegam as cestas e logo tem acesso a uma variedade de produtos invejáveis, de qualidade, por essa pechincha: 1 dólar, 75 cents, 40 cents, e por aí vai.


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